A urgência das power skills nas empresas portuguesas

A urgência das power skills nas empresas portuguesas

um estudo para o futuro do trabalho

O estudo Impacto das power skills skills em organizações 5.0, desenvolvido pela PowerUp, traz à luz a necessidade das competências humanas, ou power skills, para o progresso e sustentabilidade das empresas. As conclusões do relatório destacam cinco competências como fundamentais: empatia, colaboração, criatividade, pensamento crítico e comunicação. A investigação, publicada agora, centrou-se em empresas portuguesas de diferentes dimensões e setores de mercado.

As conclusões do estudo mostram que as organizações compreendem o impacto da ausência das power skills no seu futuro, que pode ir da redução da produtividade, ao ambiente organizacional de menor qualidade, à desmotivação e turnover das pessoas, até ao impacto negativo no negócio. Filipa Lemos Cristina, bióloga e fundadora da PowerUP, afirma “fica claro que o futuro do trabalho não está apenas nas mãos dos que dominam as últimas tecnologias, mas também – e talvez mais crucial – nas mãos dos que têm a capacidade de liderar com empatia, criar com originalidade, colaborar com eficácia e comunicar com clareza.”

Este estudo encontra eco no relatório do World Economic Forum sobre o Futuro dos Empregos 2023 que prevê uma transformação do mercado de trabalho em 44% nos próximos cinco anos, e onde se destaca a importância do desenvolvimento de competências interpessoais que vão fazer a diferença para pessoas e organizações.

As cinco power skills identificadas neste relatório acrescentam processos colaborativos mais produtivos e mais sustentáveis dentro das organizações. A empatia, que se revela na capacidade de escuta ativa e da inclusão de ideias de outros em processos de brainstorming colaborativos, cria uma organização mais flexível. A colaboração representa a capacidade de as equipas trabalharem todas para objetivos comuns, em lugar de objetivos compartimentados como se verifica em várias culturas de organizações. A
criatividade para pensar fora da caixa, permite trazer inovação e diferenciação num mercado em constante transformação. O pensamento crítico acrescenta capacidade para analisar problemas, simplificá-los e desenhar estratégias. A comunicação junta a assertividade e a clareza, que promovem maior alinhamento dentro das equipas e evita mal-entendidos.

A análise de questionários e entrevistas a líderes empresariais, mostra que os entrevistados acreditam que o desenvolvimento das pessoas nas organizações deve estar ligado aos objetivos estratégicos, bem como ao “S” das práticas sociais, ambientais, e de boa governança das empresas (Environmental, Social, and Corporate Governance – ESG), de forma a contribuir para o bem-estar das pessoas e sustentabilidade das organizações.

O estudo revela que as empresas ainda não utilizam ferramentas específicas para medir as power skills ou a sua evolução dentro da organização.

O relatório, publicado agora pela PowerUP, foi construído com base em entrevistas feitas a onze organizações do mercado português, de start-ups a grandes empresas, onde se incluíram Fujitsu, Nova SBE, L’Oreal, Visionware, Galp, Moneris, CI&T, Maze, Impact Market.

gerir pequeno empower people

a PowerUP

A PowerUP capacita pessoas, dentro das organizações, a aproveitarem todo o seu potencial humano. Utiliza metodologias de diagnóstico personalizado para os pontos fortes e as áreas de crescimento de cada indivíduo, seguido de planos para ativação das competências humanas. Através de um algoritmo especializado mede o crescimento das competências humanas, de forma a acompanhar o progresso da aprendizagem. Envolve metodologias como a neuroaprendizagem e a aprendizagem ativa, que permitem um desenvolvimento rápido das
competências, e representam melhorias tangíveis nos indivíduos e nas organizações.

A urgência das power skills nas empresas portuguesas

o estudo

O relatório foi construído com base em entrevistas feitas no final de 2023 a organizações de diferentes segmentos do mercado português. Cada entrevista foi realizada em formato online e presencial, num âmbito de entrevista 1:1 e com um formulário de 14 perguntas feitas através do QuestionPro a onze pessoas com funções de CEO, People & Culture Executive Director ou Managing partners, para conhecer a visão e experiência da sua organização no que respeita a desafios e soluções para o talento.